Wakizashi - Morrer para viver




"(...) o destemor da morte e a disposição ilimitada de perder a vida é a precondição para salvá-la."
"Viver consiste em morrer. Em se estar preparado para a morte. Para morrer como um homem. Um homem se reconhece pela sua morte, pela sua capacidade de dar sua vida. Não apenas numa batalha, mas em tudo aquilo que faz. Não apenas na morte (...) mas a cada instante e ato de sua vida."
"Em tudo o que um homem faça deve ter posto seu coração."
Em seguida, assistimos a um tocante filme, que ilustra com imagens esse texto: Seppuku (de 1962, em alguns países lançado sob o título de Harakiri). Recomendo copiosamente que assitam, pois dá a exata noção de honra samuraica. Eis a página do filme no IMDB e um bom site em português sobre a obra.




A minha wakizashi foi o "Morto (mas não enterrado)", publicado há algum tempo neste blog. Morri para desagravar-me das injustiças, para protestar contra intransigências alheias, e para redimir-me pelas minhas.
Agora, vivo assim, morrendo a cada manhã, para ir dormir à noite com a certeza de ter vivido plenamente.
Agora, vivo assim, morrendo a cada manhã, para ir dormir à noite com a certeza de ter vivido plenamente.
2 Comments:
Leio em casa. ´Tô no trabalho e daqui a pouco vou dar uma aula de reforço.
Na verdade, pelo pouco que eu sei sobre o assunto, "harakiri" é um modo ocidental de enxergar o ato do suicídio japonês. Se não me engano "harakiri" é, literalmente, algo como "cortar a barriga" (hara=barriga, kiri=cortar). Já o "seppuku" é todo o ritual que envolve, claro, a parte de enfiar a wakizashi no ventre e puxá-la até onde for possível.
Ok, meu comentário foi inútil, deixa pra lá!=D
É só porque esse texto em particular me chamou atenção...=)
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