sábado, 18 de outubro de 2008

Palíndromo

Atina, Anita!

Assim disse Gustavo @ 2:54 PM   0 comentário(s)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Out brite

Os lapsos de leitura e o excesso de confiança do leitor são prováveis fatores para a pequena e singela história que lhes conto:

Dia desses, entrei no MSN, mas com o status de Invisível, só pra ver quem estava on-line e e ver os meus e-mails do Hotmail. Como sempre, dei uma olhada nas mensagens pessoais dos nicks das pessoas. A do Gabo era algo como "Com outbrite". E eu pensei... "Nossa, será que isso é alguma doença?" Tipo otite, rinite e tantas outras -ite? Fui procurar na internet e nada de outbrite. Enão pensei: "Será uma nova tecnologia do Mac? Pode ser, porque eu nunca usei um e vai saber o tipo de coisa que o Steve Jobs inventa...". Continuei a busca e nada. Até que eu reparei na sugestão do Google: "Você quis dizer 'outubrite'?". Eu achei que era um termo muito novo, vai ver era mesmo um negócio do Mac, porque nem mesmo o Google tinha o termo indexado... Tentei "Outbright", já que muitas vezes o som de ght tem o som de te em Inglês. Seria um troço tipo o lightscribe? Pelo menos soava parecido...

Aí comecei a desconfiar... será que eu li errado? E voltei pro MSN, do qual eu já tinha feito log off. Lá estava o Gabo, sem outbrite, mas com outubrite. É, o Google tava certo, mesmo.
Pelo menos eu dei uams boas risadas (de mim mesmo, infelizmente) e tive notícias de que o Gabo deve estar estudando pro vestibular.
Sorte lá, cara! E se você colocar, algum dia, um sistema de outbrite no teu Mac, me chama que quero ver como funciona! Hahaha!

Assim disse Gustavo @ 4:33 PM   1 comentário(s)

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O mundo é um moinho...

Dia desses era o centenário do nascimento do Cartola e foi quando eu assistia à uma matéria sobre ele na TV que eu ouvi de novo a música "O mundo é um moinho". Eu não sei bem explicar, mas tem coisas que estão lá o tempo todo e a gente não vê, estão na nossa cara, ululam para nós, quase nos mordem e mesmo assim... a gente não vê. Eu conhecia essa canção só na voz do Cazuza, ou pelo menos tinha ela assim na memória, por conta de uma ex-namorada. Mas eu não tinha parado pra ler a letra da música.

Eu achava que o mundo era um moinho por causa das voltas que as hélices (são hélices?) dão, numa referência ao movimento da Terra e àquela velha máxima que diz que o mundo dá voltas no sentido de as coisas mudarem, inevitavelmente.

Aí eu fui ler:

Ainda é cedo amor
Mal começaste a conhecer a vida

Já anuncias a hora da partida

Sem saber mesmo o rumo que irás tomar


Preste atenção querida
Embora saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões à pó.

Preste atenção querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás a beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés

Não há dúvida que o velho Cartola estava triste ou inspirado (ou os dois, visto que um leva ao outro) quando escreveu essa música. Me impressiona como essa música começa em um tom, e vai aprofundando a tristeza, a mágoa. Melhor dizendo, como vai afundando nelas.

E eu não sei, embora eu não viva nada assim no momento, essa música me dói, me dói muito. Pode ser influência das aulas de Literatura Brasileira, ministradas por um professor que faz esquemas que eu chamo de semióticos (sem saber se o são, a bem da verdade) no quadro, e pode ser influência das leituras e vivências que tive ultimamente, mas eu vejo mais nessa letra do que aquilo que ela diz.

E se esses moinhos forem algo quixotesco? Quem sabe não fantasiou-se neles os gigantes, ou seja, o maravilhoso, o incrível, o sonho? E o triturar é isso: a confirmação da realidade ante o sonhar, a concreta desilusão. (É talvez a banalidade pros Changelings, é a negação do acesso à cidade pros personagens de "62: Modelo para armar"?)

Me ficam muitos questionamentos, pedaços deles. Talvez pedaços triturados pelo Imenso Moinho.

Assim disse Gustavo @ 10:00 PM   0 comentário(s)

domingo, 12 de outubro de 2008

Mate-me

A Horacio Oliveira

Enquanto tomo um mate me pergunto
Chamo a ele de amargo
Ou a mim?

Assim disse Gustavo @ 6:25 PM   0 comentário(s)

O Autor

O autor
Nome: Gustavo Ribeiro
Lugar: Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Um cara aprendendo com a literatura e as culturas de outros países e do meu. Sempre aprendendo, sempre vivendo como se fosse o último dia.

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