25 anos sem Cortázar
Ontem completou 25 de falecimento de Julio Cortázar, o supremo cronópio.
Não estranhem que esse texto venha um dia depois do data certa. É que ontem eu:
- Peguei meu primeiro trabalho oficial como revisor
- Almocei no Restaurante Universitário do campus Saúde da UFRGS com minha mãe
- Comi com gula e curiosidade um pastel de santa clara
- Assisti "Harakiri" por completo
- Instalei uma versão do Nero 7 que consegui fazer funcionar
E, na verdade, minha homenagem não é esse texto, mas tudo o que fiz ontem.
Meu tributo é evoluir, abrir meus olhos cada vez mais para as coisas que não podem ser vistas só com os olhos, mas que devem ser vistas com a alma, com o corpo, com um gesto de jogar-se ontologicamente para frente. Meu tributo está na vontade de trabalhar com o texto, como ele, em apreciar uma refeição simples e boa com quem eu amo (como ele e Carol compartilharam a bordo do "dragão" Fafner), em provar algo novo, em finalmente assistir o filme que postergava e vencer as instalações famas que nunca dão certo.
Obrigado pela inspiração não só para a literatura, mas para a vida também, Julio.